Pesquisando Juan Moraes Neves 



AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 12 ano(s) 10 mes(es) 3 dia(s) 20/06 Pesquise 20 de Junho/2011Pesquise o ano 2011 Policial Brasil Registrado o desaparecimento do menino Juan Moraes (11 anos) na baixada fluminense
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 12 ano(s) 9 mes(es) 17 dia(s) 06/07 Pesquise 06 de Julho/2011Pesquise o ano 2011 Policial Brasil Polícia Civil do Rio de Janeiro confirma a morte do menino Juan Moraes
AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 12 ano(s) 9 mes(es) 2 dia(s) 21/07 Pesquise 21 de Julho/2011Pesquise o ano 2011 Jurídico Brasil Justiça do Rio de Janeiro decreta prisão de PMs envolvidos no caso Juan Moraes
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 12 ano(s) 8 mes(es) 19 dia(s) 04/08 Pesquise 04 de Agosto/2011Pesquise o ano 2011 Jurídico Brasil Defensoria Pública pede exumação do corpo do menino Juan Moraes.
AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 12 ano(s) 8 mes(es) 6 dia(s) 17/08 Pesquise 17 de Agosto/2011Pesquise o ano 2011 Brasil Exumado o corpo do menino Juan Moraes no Cemitério de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 12 ano(s) 7 mes(es) 8 dia(s) 15/09 Pesquise 15 de Setembro/2011Pesquise o ano 2011 Jurídico Brasil Ministério Público denuncia 4 PMs suspeitos de envolvimento no caso Juan Moraes
 "O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou, nesta quinta-feira (15/10), os Policiais Militares Isaias Souza do Carmo, Edilberto Barros do Nascimento, Ubirani Soares e Rubens da Silva. Eles são acusados de matar a tiros Igor de Souza Afonso, o menino Juan Moraes Neves, e ferir outros dois jovens, em junho deste ano, em Nova Iguaçu. Os PMs foram denunciados por dois homicídios duplamente qualificados e duas tentativas de homicídio duplamente qualificado, com as agravantes referentes ao fato de uma das vítimas ser menor de idade e a abuso de poder por parte dos agentes públicos.
A denúncia foi oferecida pelas Promotoras de Justiça Júlia Costa Silva Jardim, Titular da 1ª Promotoria de Justiça junto à 4ª Vara Criminal – Júri de Nova Iguaçu, e Adriana Lucas Medeiros, Titular da 7ª Promotoria de Justiça que atua junto às Delegacias Especializadas. No documento entregue ao Juízo da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, as Promotoras detalharam o crime de acordo com o inquérito policial e requereram a prisão preventiva dos quatro policiais.
O MPRJ requereu, ainda, que o Instituto Médico Legal (IML) apresente, no prazo de 72 horas, os originais dos laudos de necropsia e do laudo de exame de DNA de Juan. Entre outras medidas, também foi requerida a determinação para que todas as operadoras de telefonia informem os dados cadastrais do usuário responsável pelo número de celular que entrou em contato inúmeras vezes com os denunciados na hora do crime.

Histórico do caso

As Promotoras de Justiça relataram à Justiça detalhes do caso que provocou comoção nacional. Elas lembraram que na noite do dia 20/06 os PMs Isaias Souza e Edilberto Barros atiraram contra as vítimas Igor de Souza Afonso, o menor Juan Moraes Neves, que morreram, e outras duas, que ficaram feridas, na saída de um beco no bairro Danon, em Nova Iguaçu. De acordo com a denúncia, Ubirani e Rubens participaram dando “cobertura” à execução do crime. Juan tinha 11 anos na data do crime. O corpo do menino teria sido deixado por PMs às margens do Rio Botas, no Município de Belford Roxo, o que está sendo investigado em outro inquérito, que também apura o envolvimento de outros Policiais Militares nos homicídios e a formação de quadrilha armada. Júlia Jardim e Adriana Lucas também ressaltaram à Justiça que a decretação de prisão preventiva dos denunciados é necessária “não só para garantir a ordem pública sob o prisma da necessidade de preservar a credibilidade da instituição que presta relevante serviço à nação brasileira através da maioria de seus membros que honram suas fardas, mas também porque o povo brasileiro exige respostas e não aceita que seus cidadãos, incluindo jovens e crianças, sejam mortos sem qualquer chance de defesa por agentes públicos que agem ao arrepio da lei quando deveriam lhes proteger e que ainda recebem vencimentos pagos por todos.”
“O crime foi praticado por motivo torpe, pois os denunciados, imaginando que as vítimas eram traficantes de drogas, pretendiam executá-las, atividade típica de extermínio”, afirmaram as Promotoras no texto da denúncia."
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 12 ano(s) 7 mes(es) 6 dia(s) 17/09 Pesquise 17 de Setembro/2011Pesquise o ano 2011 Política Brasil Governo do Rio de Janeiro anuncia indenização de R$ 200 mil para a família de Juan Moraes Neves
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 12 ano(s) 5 mes(es) 26 dia(s) 28/10 Pesquise 28 de Outubro/2011Pesquise o ano 2011 Funeral Brasil O corpo do menino Juan Moraes Neves é enterrado no cemitério municipal de Nova Iguaçu
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 10 ano(s) 7 mes(es) 14 dia(s) 09/09 Pesquise 09 de Setembro/2013Pesquise o ano 2013 Julgamento Jurídico Brasil Início do julgamento dos acusados de matar o menino Juan Moraes Neves
 "A 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, localizada na Baixada Fluminense, começou a ouvir nesta segunda-feira, dia 9, as testemunhas de acusação do julgamento dos policiais militares Isaias Souza do Carmo, Edilberto Barros do Nascimento, Ubirani Soares e Rubens da Silva. Os PMs são acusados de dois homicídios dolosos (com intensão de matar) qualificados (motivo torpe e sem chance de defesa das vítimas) contra Igor Souza Afonso e Juan Moares Neves, além de duas tentativas de homicídio doloso, também duplamente qualificado, contra Wesley Felipe Moares da Silva e Wanderson dos Santos de Assis.
Ao todo, o Ministério Público e a defesa dos réus arrolaram 35 testemunhas: 14 de acusação e 21 de defesa. O julgamento está previsto para durar quatro dias.
Até o fim da tarde desta segunda-feira, foram ouvidas duas testemunhas de acusação: as vítimas Wanderson, que levou três tiros, e Wesley, irmão de Juan, que levou dois tiros. Ambos deram relatos de como foram os acontecimentos no dia dos crimes, afirmando que os disparos foram feitos enquanto eles subiam um beco junto com Juan e Igor, as vítimas fatais.
As outras testemunhas de acusação são: a mãe de Juan e Wesley; o delegado Ricardo Barbosa e mais quatro peritos, além de uma testemunha que está sob proteção da justiça."
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
AstrologiaLua Crescente (Clique para ver +) Tempo decorrido : 10 ano(s) 7 mes(es) 10 dia(s) 13/09 Pesquise 13 de Setembro/2013Pesquise o ano 2013 Prisão Jurídico Brasil Policiais Militares são condenados pelo assassinato de Juan Moraes Neves
 "O Conselho de Sentença da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, condenou os policiais militares Edilberto Barros do Nascimento, Isaias Souza do Carmo, Rubens da Silva e Ubirani Soares pelo assassinato do menino Juan Moares Neves.
A sentença foi proferida na madrugada desta sexta-feira, dia 13, no plenário do Tribunal do Júri. Os reús foram sentenciados a 66 anos (Edilberto), 36 anos (Rubens e Isaías) e 32 anos (Ubirani) de reclusão. Os crimes foram cometidos em junho de 2011, durante uma operação do 20° Batalhão da Polícia Militar (Mesquita), na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Na sentença, o juízo da 4ª Vara ressaltou o fato de os réus serem policiais militares. 'Entendo que sua censurabilidade se afigura elevadíssima, pois a maior reprovabilidade do acusado possui guarida no fato de ser policial militar com o compromisso assumido perante a sociedade de zelar pela ordem e pela paz'.
Em outro trecho da sentença, o juízo destacou o papel de reação do Estado quando crimes contra a vida são cometidos. 'Quando o Estado decide penalizar um transgressor, não o faz só para reprovar condutas violadoras do ordenamento jurídico. Pretende também com tal resposta impedir, coibir que os demais integrantes da sociedade se comportem de forma ilícita e reprovável'.
A maioria dos jurados entendeu que o PM Edilberto cometeu o crime de homicídio qualificado (sem chances de defesa da vítima), agravado pelo abuso de poder, contra as vítimas Igor Souza Afonso e Juan Moraes. O policial também foi sentenciado por duas tentativas de homicídio qualificado (abuso de poder e sem chances de defesa) contra Wesley Felipe Moares da Silva e Wanderson dos Santos de Assis.
Os demais réus foram absolvidos do crime cometido contra Igor, mas condenados pelos crimes de homicídio simples, agravado pelo abuso de poder, contra Juan. Os três também foram sentenciados por tentativa de homicídio contra Wesley e Wanderson.
O quarto e último dia de julgamento durou aproximadamente 17 horas. O Conselho de Sentença – formado por quatro juradas e três jurados – teve de responder a 36 perguntas formuladas pelo juízo. Tanto o Ministério Público quanto a defesa afirmaram em plenário que irão recorrer da sentença."
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro

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